O presente estudo avalia o princípio da capitalização composta e suas implicações para o planejamento financeiro pessoal e corporativo. Além de revisar conceitos fundamentais como taxas nominais, efetivas e equivalentes, o artigo desenvolve uma análise quantitativa comparando a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com uma alocação do mesmo montante em um investimento privado. A metodologia emprega uma simulação para o horizonte de 40 anos (2025-2065), utilizando as seguintes premissas: salário inicial de R$ 1.518, crescimento salarial médio de 6,933% a.a., alíquota de contribuição de 7,5% e rentabilidade de 12% a.a. para o ativo privado. Os resultados indicam que, sob as condições estipuladas, a acumulação de capital via investimento privado supera substancialmente o montante vertido ao sistema previdenciário, o que reforça o papel crucial dos juros compostos na construção de patrimônio a longo prazo. (INSS, s.d.)