BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 20 jun. 2025. CAPOVILLA, Fernando C.; CAPOVILLA, Alessandra C. Alfabetização: método fônico. São Paulo: Memnon, 2000. CASTLES, Anne; RASTLE, Kathleen; NATION, Kate. Ending the reading wars: Reading acquisition from novice to expert. Psychological Science in the Public Interest, v. 19, n. 1, p. 5-51, 2018. COLL, César; SOLÉ, Isabel; TEBEROSKY, Ana. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1996. DECROLY, Ovide. Funções da escola e métodos de ensino. 2. ed. Lisboa: Livros Horizonte, 1978. DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. São Paulo: Penso, 2012. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 19. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. GATTI, Bernadete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n. 109, p. 1359-1379, 2009. GATTI, Bernadete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 40, n. 147, p. 17-50, 2019. IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2010. INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar da Educação Básica 2023: Resultados Preliminares. Brasília: MEC/INEP, 2023. KAMII, Constance. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas: Papirus, 1990. KLEIMAN, Ângela B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. 5. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 26. ed. São Paulo: Cortez, 2013. MORAIS, Artur Gomes de. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Ática, 2005. MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Política de alfabetização no Brasil: entre o direito à educação e a negação da ciência. Cadernos Cedes, Campinas, v. 40, n. 140, p. 82-93, 2020. NÓVOA, António. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009. OLIVEIRA, Dalila Andrade; CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Formação de professores no Brasil: políticas e práticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. OLIVEIRA, Vera Lúcia Lopes; NEVES, Cláudia Santa Rosa. Currículo e alfabetização: desafios da implementação da BNCC nas redes públicas de ensino. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 139-154, 2019. OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos de. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2007. PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência. São Paulo: Cortez, 2012. RIBEIRO, Maria de Lourdes Meirelles; CAGLIARI, Luiz Carlos. Ensino da leitura e escrita no Brasil: contribuições para a formação docente à luz da BNCC. São Paulo: Autêntica, 2021. SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 9. ed. Campinas: Autores Associados, 2012. SMOLKA, Ana Luiza Bustamante; NOGUEIRA, Maria Alice. A criança na fase inicial da escrita: significação e apropriação. Campinas: Papirus, 2002. SOARES, Magda B. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. TFOUNI, Leda V. Letramento e alfabetização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Este trabalho discute a eficácia dos principais métodos de alfabetização, com foco na comparação entre o método fônico e o construtivista. A alfabetização é uma etapa essencial para a formação educacional e social das crianças, sendo fundamental que os métodos aplicados atendam às necessidades reais da aprendizagem. O objetivo foi analisar criticamente as evidências sobre os resultados desses métodos, considerando suas bases teóricas, aplicação em sala de aula, formação docente e impactos no desempenho dos alunos. A justificativa da pesquisa se baseia na relevância de promover práticas pedagógicas eficazes e alinhadas às diretrizes educacionais brasileiras, com atenção às orientações da Base Nacional Comum Curricular. O desenvolvimento da análise partiu de revisão bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa, permitindo o levantamento de dados e reflexões sobre a implementação dos métodos em contextos diversos. Os resultados apontaram que o método fônico apresenta vantagens na aquisição da leitura, especialmente na fase inicial, ao passo que o construtivista favorece a compreensão textual e a autonomia do aluno. A discussão revela que a eficácia está menos no método isolado e mais na forma como é aplicado, considerando a formação do professor, os recursos disponíveis e o perfil da turma. Conclui-se que a integração de abordagens, baseada em evidências e formação continuada, é o caminho mais promissor para garantir o direito à alfabetização de qualidade.