[Resumo] As tres últimas décadas tem sido claramente marcadas por um investimento exponencial na formação de adultos, quer ao nível das práticas, quer da reflexao teórica em diferentes domínios do conhecimento. Interpelados pelas práticas dominantes da formação de adultos, práticas inscritas, predominantemente, no paradigma racionalista, da previsao e programação prévia das propostas de formação e confrontados, na prática, com algum desencanto por parte dos seus beneficiários, individuais e colectivos, consideramos pertinente discutir este campo de intervenção. Procuramos, nesta comunicação, reabilitar o ponto de vista do adulto que se forma, invertendo o ponto de vista sobre as situaçoes formalizadas de formação nas quais, com frequencia, prevalece a óptica do formador e/ou da instituição de formação. Nesta in(versao)cursao analisaremos a interação entre percursos de formação e trajectórias de vida e o valor da experiencia na aprendizagem dos adultos e na construção de saberes