Introdução: O sucesso nos procedimentos adesivos em odontologia manifesta-se por meio de restaurações duradouras. Contudo, a instabilidade da interface adesiva ocorre principalmente devido à degradação hidrolítica dos monómeros adesivos na camada híbrida ao longo do tempo, e à limitada capacidade dos adesivos em penetrar completamente na matriz de colagénio. Tais fibrilas de colagénio desmineralizadas e desprotegidas, subjacentes à camada híbrida, encontram-se expostas à proteólise provocada pelas enzimas hospedeiras. As metaloproteinases de matriz (MMPs) são enzimas capazes de degradar o colagénio na camada híbrida, contribuindo assim para a redução da longevidade das restaurações adesivas. Objetivo: Avaliar a eficácia de alguns inibidores da MMP na força de adesão dentinária. Metodologia de pesquisa: Foi realizada uma revisão de 9 artigos, no período de 2013 a 2023 (últimos 10 anos) foram utilizadas as bases de dados Medline, Scopus, B-on, sendo as palavras-chave: metaloproteinases, matriz de colagénio, adesão e dentina. Resultados: Os resultados foram agrupados com base nos meios utilizados para a inibição da MMPS: Baicaleína, Clorexidina, Reticulantes de Colagénio, Kaempferol, Proantocianidina, Inibidores Naturais vs Inibidores Sintéticos, Zinco, Terapia Fotodinâmica, Inibidor MMP8-I. Conclusões: Todos os agentes inibidores de MMPs avaliados nesta investigação apresentaram melhorias na microtração, sobretudo a longo prazo. Contudo, é imperativo realizar mais estudos com o intuito de estabelecer um protocolo clínico aceitável.