Objetivo deste estudo foi verificar se as questões de gênero influenciam a decisão do juiz ponsáveis por crianças de 4 a 6 anos, com distúrbios na fala, a buscarem auxílio Da fonoaudiologia de forma diferenciada para meninos e meninas. A metodologia escolhida insere-se no paradigma fenomenológico, fazendo uso da abordagem qualitativa. Participaram da investigação quarenta e oito sujeitos, sendo doze meninos, doze meninas e vinte e quatro adultos responsáveis pelos mesmos. Os instrumentos empregados com as crianças foram: uma despistagem fonética/fonológica e uma entrevista sobre a construção do gênero acompanhada por uma caixa de brinquedos; com os responsáveis, o instrumento utilizado foi uma entrevista semi-estruturada. Os dados revelaram também que os responsáveis pelas crianças do estudo são influenciados pelas questões de gênero a buscarem auxílio Da fonoaudiologia prioritariamente e predominantemente para os meninos.