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O autor, Raul Ramalho, é doutor em co-tutela em Estudos da Mídia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal, onde realizou um período de doutorado-sanduíche. É mestre em Jornalismo pela UFPB e graduado em Comunicação Social pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), onde hoje ensina no curso de Graduação em Jornalismo. Tive o grato privilégio de orientar os trabalhos de Raul Ramalho durante o período passado em Portugal, e de apreciar o empenho e o rigor teórico e metodológico da pesquisa então realizada. A presente obra ecoa esse trabalho desenvolvido no âmbito do doutoramento, em particular as conclusões que, no meio de uma época de desordem informativa e retrocessos políticos e sociais, sustentam um lugar para algum otimismo baseado no potencial das redes sociais para uma participação política mais esclarecida e engajada.Este livro explora o impacto das mídias digitais nas práticas socio-políticas, destacando o surgimento de coletivos que combinam jornalismo e ativismo, e que rejeitam a objetividade jornalística tradicional em favor de uma liberdade estética inovadora. A pesquisa qualitativa envolveu a análise de publicações dos coletivos Mídia Ninja e Jornalistas Livres no Facebook durante o período eleitoral, visando compreender a base teórica e prática da relação entre midiativismo, jornalismo e participação política, e mostrando como, através de suas práticas inovadoras de jornalismo e ativismo, contribuíram para o discurso político durante as eleições.Quando demonstra que a relação entre midiativismo e participação política é profícua e substantiva, positiva para democracia porque amplia as possibilidades de participação em torno de uma maior justiça social, a obra fundamenta a importância destes meios e chama a atenção para a necessidade de conhecer o seu funcionamento e alcance num ambiente rarefeito que é o do desgaste do jornalismo e dos seus veículos tradicionais de comunicação.O livro reflete essa necessidade de (re)conhecer o que é novo no ecossistema mediático: a crescente importância do meme e do audiovisual nas redes; os aspetos populistas do midiativismo quando se afasta das regras consagradas na linguagem jornalística tradicional; o radicalismo desta feição ativista, que não acolhe o contraditório e aposta na emotividade. O resultado é um questionamento sobre o sentido do ativismo por meio das medias, na sua tensão entre o virtual e a rua; e na relação que estabelece com o midiativismo de polo oposto (de extrema direita), do qual se aproximam por vezes na forma, contribuindo para o ambiente de polarização que envolve hoje o debate político.
1. Midiativismo e Política,, 2. Mídias sociais., 3. Comunicação digital.
1. Midiativismo e Política,, 2. Mídias sociais., 3. Comunicação digital.
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