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As bibliotecas do ensino superior visam proporcionar o acesso à informação a estudantes, professores e investigadores, garantindo a sua satisfação. O presente estudo tem como objetivo avaliar a satisfação dos estudantes de três instituições do ensino superior em Portugal sobre a resposta das suas bibliotecas em período de pandemia Covid-19; e avaliar se estes se consideraram preparados para pesquisar, avaliar e gerir a informação recuperada, quando trabalharam de forma autónoma e dependeram exclusivamente de conteúdos digitais. Foi realizado um questionário online, sobre o grau de satisfação face às bibliotecas e aos recursos eletrónicos disponibilizados e a auto-percepção das suas competências de informação. A maioria dos estudantes está satisfeita com o acesso aos recursos eletrónicos remotamente; os maiores níveis de insatisfação estão associados à B-ON; a maioria desconhece a disponibilidade de algumas bases de dados, como as subscritas pela instituição; parece existir uma perceção favorável face a pesquisar, citar e referenciar, mas constata-se o contrário na análise qualitativa dos dados; os mestrandos revelam maior segurança de conhecimentos comparativamente aos estudantes de licenciatura. É necessário aumentar a cobertura, a divulgação e a formação nos recursos eletrónicos das instituições de ensino superior enquanto estratégia formativa e pedagógica e formalmente concretizá-la em política educativa. info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Pretende-se analisar comparativamente as perceções dos estudantes de Ciências Sociais portugueses e espanhóis sobre a utilização e inclusão das tecnologias móveis nos processos académicos de ensino-aprendizagem e refletir sobre o papel das bibliotecas de ensino superior e dos seus profissionais na promoção da literacia digital. A metodologia utilizada foi a sócio-construtiva exploratória de grupos focais, baseada numa amostra de dezoito estudantes finalistas de Psicologia e Educação. Nos resultados, os estudantes experimentam lacunas significativas nas suas competências no uso de tecnologias móveis. Percebem limitações atitudinais e tecnológicas nos seus professores. Também existem algumas diferenças de atitudes relativamente à inclusão das tecnologias móveis nos processos de ensino-aprendizagem. Os estudantes espanhóis mostraram melhores competências e os estudantes portugueses um nível mais elevado de autopercepção. Na discussão e conclusão, decorrente da pandemia destaca-se a necessidade de aproximação estudante-professor e as limitações técnicas de alguns professores, sendo necessária uma mentalidade de abertura a novos dispositivos e ferramentas tecnológicas nos processos de ensino. As instituições académicas, e os bibliotecários em particular, devem esforçar-se por compreender o âmbito e as possibilidades das tecnologias móveis para aumentar a motivação dos estudantes e para adquirir competências básicas em literacia digital. Esta reflexão é uma prioridade na otimização dos processos de ensino-aprendizagem. info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Neste encontro o Prof. Carlos Lopes irá ilustrar a sua experiência de como, durante o confinamento por COVID-19, os utilizadores do ISPA acederam de forma pacífica, flexível e segura, aos conteúdos do Centro de Documentação sem depender do endereço IP, desde qualquer dispositivo. Simplesmente necessitaram de uma única senha de acesso para “abrir à porta e entrar” no Centro de Documentação ISPA. info:eu-repo/semantics/publishedVersion